Câmaras gastam milhares de euros para transportar alunos de aldeias remotas
Apoio financeiro do Governo é insuficiente para cobrir as despesas com circuitos nos territórios do Interior.
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As câmaras do Alto Minho investem milhares de euros no transporte de alunos que residem em zonas fora dos circuitos de carreiras públicas, nomeadamente em aldeias isoladas e em territórios longínquos na montanha. São municípios, cuja geografia implica longos percursos entre as escolas e os aglomerados populacionais. As soluções para irem buscar, às vezes menos de meia dúzia de crianças e jovens em cada aldeia, passam pela entrega do serviço a empresas, a juntas de freguesia e a associações, que os transportam em carrinhas, miniautocarros e até de táxi.
Os autarcas queixam-se que os apoios disponibilizados pelo Governo são insuficientes. A presidente da Associação Nacional de Municípios (ANMP), Luísa Salgueiro, defende a revisão da atual política para os transportes escolares e ampliação do apoio, já que o Estado só financia estes circuitos até ao 9.º ano.