Cerca de 1% de todos os diagnósticos é em pessoas do sexo masculino. O Instituto Português de Oncologia do Porto diagnosticou 14 novos casos em 2022.
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Cerca de 1% de todos os cancros da mama em Portugal são diagnosticados em homens. É uma doença “rara” no sexo masculino, mais frequentemente associada a alterações genéticas do que nas mulheres, e mais típica entre homens mais velhos. O retrato é traçado por especialistas em oncologia ouvidas pelo JN, no âmbito do Dia Nacional para a Prevenção do Cancro da Mama, que se assinala esta segunda-feira. Embora a população em geral esteja mais informada, as especialistas admitem que ainda há desconhecimento da doença no masculino.
“É [um cancro] muito mais prevalente nas mulheres, mas não é exclusivo das mulheres”, alertou Ana Magalhães Ferreira, coordenadora de oncologia médica da Clínica de Mama do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, onde foram diagnosticados 14 casos de cancro da mama em homens ao longo de 2022. O número de diagnósticos naquela unidade de saúde está em linha com os cinco anos anteriores. Entre 2017 e 2022, o IPO do Porto diagnosticou entre 12 e 16 novos casos por ano.