Carneiro alinhado com Pedro Nuno: “A cooperação deve presidir à orientação de um país”
O Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, enalteceu hoje a posição de Pedro Nuno Santos, sobre a possibilidade de aprovar um orçamento retificativo da AD, desde que sejam aumentados professores, polícias, profissionais de saúde e oficiais de justiça até ao verão.
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Em Viana do Castelo, onde inaugurou as primeiras quatro lanchas de fiscalização costeira da GNR, o ainda governante defendeu “a cooperação acima de interesses partidários”, em “áreas cruciais” para o país, tal como aconteceu na pandemia.
“Foi um momento em que todos fomos capazes de cooperar. A Assembleia da República, o Governo, a Presidência da República, os partidos políticos, porque colocamos os interesses do país, da salvaguarda dos seus valores essenciais acima de interesses partidários. É isso que deve presidir à orientação de um país”, declarou.
José Luís Carneiro considerou a posição de Pedro Nuno Santos “muito sensata e responsável, porque os partidos políticos servem o país e devem em cada momento avaliar os termos em que podemos colocar os valores fundadores desses partidos ao serviço do interesse nacional”. “Foi o que o secretário-geral do PS fez e parece-me que o fez bem. Reforçarmos a cooperação entre as forças democráticas para podermos dar resposta à melhoria das condições de vida das pessoas é mesmo um dever de todos”, vincou José Luís Carneiro, referindo que “enquanto cidadão com responsabilidades políticas”, entende que “em função do quadro difícil que a Europa enfrenta hoje, temos uma guerra na Europa, temos uma guerra no Médio Oriente, temos uma polarização progressiva das sociedades, com a radicalização de setores importantes dessas sociedades, o diálogo, a cooperação, tendo em vista responder aos problemas com que se confrontam as pessoas é mesmo um dever, um imperativo de todos nós”.
O governante defendeu ainda que “há matérias que são cruciais para o país”, como a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a consolidação da reforma do SNS, a Educação, e a “valorização das forças de segurança, nomeadamente, nas suas condições remuneratórias, e relativas ao desempenho das suas atividades para servirem o Estado de direito democrática”. E que “devem ser a base de um entendimento de diálogo e de cooperação para encontrarmos as melhores soluções”.