Carreira aérea entre Trás-os-Montes e o Algarve vai manter-se por ajuste direto
A operadora aérea Sevenair, que assegura a carreira aérea entre Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Potimão, já foi informada pelo governo que o contrato de prorrogação por ajuste direto vai manter-se até ao desfecho dos trâmites do concurso público internacional para atribuição da nova concessão.
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O administrador da operadora, Carlos Amaro, confirmou ao Jornal de Notícias que o governo o informou dessa intenção e que o avião vai continuar a voar, uma vez que o contrato por ajuste direto terminou esta sexta-feira, mas não haverá interrupções.
O ajuste direto da carreira área permitiu manter os voos por parte da operadora Sevenair, enquanto decorre o concurso público internacional lançado a 27 de março, e que não deverá estar concluído antes de outubro.
A concessão de quatro anos terminou no dia 28 de fevereiro e o governo de então, liderado pelo PS, encontrou uma solução contratual transitória, através do ajuste direto, por 750 mil euros, que permitiu acautelar que a carreira não fosse interrompida com o fim do contrato que resultou do concurso público internacional, lançado em 2020.
A operação temporária por quatro meses envolve um montante de 900 mil euros, segundo Carlos Amaro, mas a empresa ainda não recebeu a verba anterior.
Entretanto, a Sevenair já respondeu ao concurso público com uma proposta. “Estamos interessados em manter esta operação”, admitiu Carlos Amaro.
O novo concurso público internacional para a concessão da carreira aérea tem um valor de 13,5 milhões de euros, para concessionar a rota durante quatro anos.
