Foram registados quatro novos casos de sarampo, elevando o número de infetados para 82, segundo o balanço divulgado esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde.
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O anterior balanço indicava a existência de 78 casos confirmados de sarampo, mas na nota divulgada esta sexta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS) informa que há 82 doentes infetados, dos quais 71 já estão curados.
Das onze pessoas ainda com a doença, há duas internadas em situação clínica estável.
A DGS refere ainda que 197 casos suspeitos revelaram-se negativos após análise laboratorial e há 20 em investigação.
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Reiterando que "a maioria dos casos tem ligação ao Hospital de Santo António, no Porto", a DGS recorda que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes e até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
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Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos.
Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.
Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença. As pessoas com o esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.