Em 2023, registaram-se 22 notificações, a maioria em migrantes, que já respondem por mais de um terço do total de casos. Tempo decorrido entre o início de sintomas e diagnóstico continua elevado. DGS assinala nesta segunda-feira Dia Nacional da Tuberculose.
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Em linha com o que se verifica noutros países europeus, o peso da população migrante nas notificações de tuberculose continua a aumentar em Portugal, respondendo, em 2023, por mais de um terço do total. Ano em que duplicou o número de casos de tuberculose multirresistente, a maioria em imigrantes, sobretudo em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Já o tempo decorrido entre os primeiros sintomas e o diagnóstico mantém-se elevado, sobretudo nos concelhos com maior incidência: Penafiel e Marco de Canaveses.
O retrato consta do mais recente relatório de vigilância e monitorização da doença em Portugal, divulgado nesta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS) por ocasião do Dia Mundial da Tuberculose. Apontando para uma estabilização no número de casos, num total de 1584; e na taxa de notificação, com 14,9 casos por 100 mil habitantes (15/100 mil, em 2022). Com registo de 76 mortes (-13).