A condução sob o efeito de álcool e a falta de habilitação legal estão na origem da maioria das detenções. Desde o dia 18 de dezembro, morreram 19 pessoas nas estradas.
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Em dois dias, a GNR e a PSP registaram 178 detenções por crimes rodoviários na operação de Ano Novo nas estradas. A maioria das infrações graves estão relacionadas com a condução sob o efeito de álcool e a falta de habilitação legal para conduzir. Entre sexta-feira e sábado, houve quatro mortes na área da GNR. Desde o dia 18 de dezembro, morreram 19 pessoas nas estradas portuguesas.
Há semelhanças no tipo de crimes rodoviários detetados pelas duas autoridades. No total, 178 pessoas foram detidas, 122 pela GNR e 56 pela PSP. A maioria dos detidos estava a conduzir um veículo em estado de embriaguez ou não tinha habilitação legal para conduzir. As infrações registadas, que não são consideradas crime, incluem a condução por excesso de velocidade, a falta de inspeção e de seguro, o uso indevido do telemóvel, o incorreto uso do cinto de segurança e do sistema de retenção para crianças.
Agravamento face a 2023
A GNR adianta, em comunicado, que as quatro mortes ocorreram todas no sábado entre as 14.30 e as 20 horas: colisão entre um carro e uma mota em Setúbal, um despiste de trator em Viseu, um despiste de carro em Leiria e um despiste de mota no Estoril. Segundo os dados provisórios da segunda fase da operação de Natal e Ano Novo da GNR, houve oito feridos graves.
Por seu lado, a PSP não registou na sexta-feira e no sábado qualquer morte, mas dá conta da existência de quatro feridos graves na sequência de sinistros rodoviários, elevando para 12 as pessoas hospitalizadas em dois dias.
O balanço da sinistralidade rodoviária desde o dia 18 de dezembro, altura em que começou a operação de Natal e Ano Novo, dá conta de pelo menos 19 vítimas mortais. Os dados provisórios mostram um agravamento dos acidentes: se no ano passado, contabilizava-se uma morte em três dias; este ano, em cinco dias registaram-se 13 mortes.