Pimenta Machado diz que haverá monitorização permanente da qualidade da água na barragem.
Corpo do artigo
A instalação de uma central fotovoltaica na albufeira da barragem de Cabril, que abrange Pedrógão Grande, Sertã e Pampilhosa da Serra, só ocupará 2% do plano de água. A garantia foi dada, ontem no Parlamento, pelo vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), sublinhando que será feita uma monitorização permanente da qualidade da água, que é usada para consumo humano. Já há uma reunião marcada com os três municípios no dia 25.
Pimenta Machado admitiu que, no que toca à colocação de ilhas de painéis fotovoltaicos nas albufeiras das barragens, Portugal está a dar os primeiros passos e, por isso, a APA foi prudente, tanto na definição da área a ocupar como na exigência de que a central não perturbe os usos existentes, nomeadamente os canais de navegação, as áreas de recolha de água pelos aviões no combate a incêndios e a atividade náutica e turística. “Têm de estar, pelo menos, um quilómetro afastadas das zonas balneares”.
Embora ainda esteja a ser elaborado o estudo de impacto ambiental, Pimenta Machado deixou a garantia de que a APA fará uma “monitorização contínua da qualidade de água e uma mais profunda”, quatro vezes por ano.