Grafitos têm vindo a marcar presença em locais emblemáticos de Fafe ao longo dos últimos anos. Parque da Cidade tornou-se um local mais apelativos e onde pessoas de várias idades convivem.
Corpo do artigo
Desde há três anos que as paredes cinzentas do Parque da Cidade de Fafe vêm ganhando nova vida. A paixão por uma ex-namorada trouxe Vicente Coda do Brasil até ao Minho e este brasileiro, fascinado pela arte, viu naqueles muros uma oportunidade de difundir arte. "Comecei a conhecer os conceitos de arte urbana, de residência artística, apaixonei-me. A cidade é muito bonita, organizada, mas havia muitas paredes cinzentas", conta o artista, que está a fazer o Mestrado em Comunicação e Cultura na Universidade do Minho.
Depois dos primeiros contactos com a Autarquia, para apoiar a ideia, começaram a chegar artistas de várias latitudes e a cidade começou a ganhar mais cor. "Fafe saiu do lugar comum e iguala-se aos grandes centros, contribuindo para o conhecimento cultural", compara Coda.
Para 2020 estão previstas mais cinco residências artísticas, sendo que vão abranger o Parque da Cidade e uma delas será realizada numa das paredes do Estádio Municipal. "Fafe não tem uma galeria tradicional de arte mas tem uma a céu aberto, muito original", concluiu o impulsionador desta iniciativa