PSD, IL e CDS-PP vão a votos sozinhos, mas com a abertura para se entenderem num cenário de uma maioria relativa dos sociais-democratas. Chega vai ficar de fora do diálogo, embora augure ter mais de 15% dos votos nas eleições legislativas antecipadas, agendadas para 10 de março.
Corpo do artigo
Sociais-democratas, liberais e centristas vão a votos, nas eleições legislativas de 10 de março, com listas próprias, mas com a disponibilidade para estabelecerem acordos pós-eleitorais na eventualidade do PSD obter uma maioria relativa. E, apesar de André Ventura já ter avisado que não haverá Governo sem o Chega, uma vez que espera ter mais do que 15% dos votos, tudo indica que o partido vai ficar excluído do diálogo no centro-direita.
A meta do PSD já foi revelada por Luís Montenegro, em abril passado, numa entrevista à CNN. "O objetivo é lutar por uma maioria absoluta". E não se alterou, conforme o próprio confirmou no dia da demissão do primeiro-ministro.