A Ordem dos Enfermeiros e o presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública adiantaram, esta quinta-feira, que estão a existir constrangimentos na distribuição de vacinas nos centros de saúde. A extinção das Administrações Regionais de Saúde (ARS) estará na origem do problema.
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Em causa estão vacinas que protegem contra doenças como o tétano, a difteria e a hepatite B, aponta a Ordem dos Enfermeiros, num comunicado enviado esta quinta-feira à tarde. Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANSMP), acrescenta que a vacina VASPR, contra o sarampo, parotidite epidémica e rubéola, administrada aos 12 meses de idade, está também em falta em alguns centros de saúde.
Na base dos constrangimentos estará a extinção das Administrações Regionais de Saúde (ARS) e a recente criação das Unidades Locais de Saúde (ULS), em vigor desde 1 de janeiro deste ano. Ao JN, Gustavo Tato Borges afirma que não foram garantidos os mecanismos para a compra atempada de vacinas do Programa Nacional de Vacinação, o que está a resultar em falta de doses nos centros de saúde.