Tal como no Natal, o Ministério da Saúde divulgará, esta sexta-feira, a lista de centros de saúde que estarão abertos durante o fim de semana prolongado, que coincide com as festividades do fim do ano de 2023. Manuel Pizarro garante que haverá unidades com horário prolongado e em funcionamento no feriado do dia 1.
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É muito importante que as pessoas, numa situação como esta, sejam especialmente cuidadosas: antes de se dirigirem ao hospital, contactarem a emergência médica, caso entendam que é uma emergência, ou a Linha SNS24. Por isso, a reforçamos. Assim, podem saber qual é o local a que devem dirigir-se" para serem assistidos. O ministro sublinha que há casos que podem ser tratados em casa, enquanto outros precisam, de facto, de assistência médica. "Temos uma grande pressão nos hospitais, mas continuamos a ter cerca de metade das pessoas que lá vão a serem avaliados com as pulseiras azul e verde, indiciando que podiam ter sido assistidos no centro de saúde", denunciou o governante, à margem da celebração dos 100 anos do Instituto Português de Oncologia de Lisboa.
"No fim de semana de Natal, tivemos 190 centros de saúde abertos e houve um número significativo de doentes que se dirigiram a esses centros de saúde. Em geral, foram atendidas de forma rápida, embora um caso ou outro tenham sido encaminhados para os hospitais", concretiza ainda. Pizarro admite que há "hospitais que têm conseguido melhorar a sua resposta, alguns já estão em níveis de resposta que são aceitáveis e outros onde os constrangimentos se continuam a verificar”.
A melhor medida para prevenir a gravidade da gripe é a vacinação contra a gripe e contra a covid-19 e, nesse sentido, o ministro voltou a apelar à imunização, dirigindo-se especificamente às pessoas com mais de 60 anos. Aliás, a faixa etária com piores registos de imunização é a dos 60 aos 69 anos.
Resposta de emergência tem redundâncias
Quanto ao anúncio feito na quinta-feira ao final do dia pelo INEM de que, nos próximos meses, só teremos dois dos quatro helicópteros de emergência médica operacionais durante a noite, o socialista lembra que a resposta de emergência tem redundâncias.
"O nosso sistema de emergência pré-hospitalar é um sistema como deve ser, com redundâncias. Nos próximos meses, dos quatro helicópteros em funcionamento em Portugal Continental, dois não estarão operacionais no período noturno. O INEM promoveu as medidas para garantir que, com os outros dois, se faz o serviço noturno consoante as necessidades", acrescentou, assinalando que "a ativação noturna dos helicópteros ocorre muito menos vezes do que a sua ativação durante o dia, o que significa que os dois helicópteros em funcionamento serão suficientes".
Pizarro reconhece que Portugal terá "menos capacidade de redundância nos próximos meses", embora acredita que será superada "sem alarme. Espero que, rapidamente, o concurso que estamos a desenvolver permita chegar a um resultado que dê a capacidade operacional plena dos quatro aparelhos".