Centros de vacinação de Loures e Odivelas vão estar abertos até à 1 da manhã com DJ

O coordenador da task force não considera serem necessárias iniciativas que aumentem a adesão dos jovens mas "mal não faz", admitiu, insistindo que com a variante Delta dominante na sociedade é fundamental vacinar o máximo de pessoas, pois a imunidade de grupo só será atingida se mais de 85% estiverem imunizados.

Em entrevista à Sic. Gouveia e Melo voltou a defender que para os jovens entre os 12 e 15 anos foram atribuídos dois fins de semana para as famílias tentarem agendar a vacinação antes de irem de férias ou depois de regressarem. No entanto, voltou a assumir que podem vir a ser consideradas "outras soluções" para quem não conseguir marcar para os fins de semana de 21 e 22 ou de 28 e 29 de agosto. A área de residência deve ser a escolhida e os menores terão de ir à vacina acompanhados por um dos pais ou responsável, explicou.

Sobre os casos de fraudes denunciados no início do processo de vacinação, o vice-almirante revelou ter conhecimento de que alguns dos processos já terão passado da fase de inquérito e que por isso "terão consequências". "Não sei quando mas acho que a justiça será feita", defendeu.

Interpelado por Rodrigo Guedes de Carvalho sobre quando termina a missão de coordenação da task force, Gouveia e Melo garantiu que "ainda não lhe foi comunicado" mas "cumprirá até ao último dia". Não faço pressão para terminar mais cedo ou mais tarde", respondeu afastando a probabilidade de navegar em mares políticos.

"Não tenho nenhuma veia política. Gosto da minha profissão. Toda a minha vida fui militar", afirmou.