Certificado digital: É mais fácil ir de férias para a Grécia do que para Brasil

O Certificado Digital covid-19 permite que os cidadãos comunitários já vacinados, recuperados da infeção ou com testes PCR negativos possam viajar sem restrições dentro da União Europeia. A medida, em vigor em Portugal desde 1 de julho, vai fazer aumentar a procura de destinos de férias no espaço europeu durante este Verão. Destinos como o Brasil, Índia ou África do Sul dificultam a entrada de turistas: têm taxas alarmantes de covid-19 e obrigam à quarentena.

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Sem controlo de fronteiras

Não há controlo físico nas fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha, mas pode haver "controlos aleatórios" dentro do país. Os viajantes devem levar Certificado Digital e o documento é agora obrigatório nas entradas por avião e barco. Espanha impõe o uso de máscara e distância física, incluindo em certas praias, que abriram com limitação. Os restaurantes funcionam até às 23 horas (1/3 da lotação e mesas só com 4 pessoas). Hotéis estão abertos com regras restritas em áreas comuns. Lojas não essenciais operam em pleno.

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Gregos facilitam as entradas

O Certificado Digital da UE está em vigor. Na Grécia, as praias estão abertas, mas há distância obrigatória (2 pessoas por guarda-sol). Os equipamentos culturais e de culto estão abertos mas com regras - a máscara é exigida em interiores e exteriores. Cafés e restaurantes funcionam ao ar livre até à meia-noite. Antes de partir, os turistas devem preencher o Formulário de Localização de Passageiros.

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Praias abertas mas com limitações

O país mantém-se em estado de emergência até 31 de julho e as medidas restritivas são aplicadas a nível regional, em função da situação epidemiológica local, e podem mudar a qualquer altura. Todas as regiões da Itália são atualmente zonas "brancas", mas obrigam ao distanciamento e uso de máscaras, com limites de ajuntamentos. Hotéis, restaurantes e equipamentos culturais estão abertos com limitação de pessoas. É permitido ir à praia, mas há restrições de bom senso nas atividades de grupo. Guarda-sóis têm que ter distância de 10 metros entre si. Há atividades ao ar livre em parques e jardins.

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Vida complicada para entrar

Quem viajar de Portugal para o Reino Unido terá de cumprir uma quarentena de 10 dias e apresentar dois testes PCR negativos (em vigor desde 8 de junho; o teste deve estar em inglês, francês ou espanhol). É exigido um formulário online preenchido 48 horas antes do voo. O Governo britânico anunciou, esta semana, que vai suavizar as regras para pessoas que tenham recebido as duas doses da vacina. Mais: prepara-se já para, no dia 19, se abrir ao desconfinamento total, mas a medida está a ser muito criticada pela União Europeia - a Grã-Bretanha está a reportar atualmente 32 mil novos infetados por dia...

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Há quarentenas no regresso a casa

Escolher para férias o Brasil, Índia ou África do Sul é hoje complicado - são só permitidas viagens essenciais de e para estes países, pois têm taxas de incidência igual ou superior a 500 casos por 100 mil habitantes, diz o Centro Europeu de Controlo de Doenças. Quem viajar, tem que preencher um formulário online nas 72 horas antes do voo e deve apresentar teste laboratorial (RT-PCR) negativo para covid. Mas o pior é no regresso a Portugal: é necessário cumprir isolamento profilático de 14 dias.

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Portugueses estão na "Lista A"

Todos os passageiros com destino a Marrocos terão que completar um formulário online antes do voo. Aos portugueses, incluídos na "Lista A" (países da ONU), Marrocos exige certificado de vacinação completa ou teste PCR negativo de 48 horas. Em alternativa: quarentena de 10 dias em hotéis definidos pelo Governo.

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Sem isolamento na ida e na volta

É obrigatório o uso de máscara em todos os espaços públicos. O espaço aéreo de Cabo Verde está, agora, aberto a voos comerciais e a circulação entre ilhas também. No país, todos os viajantes são sujeitos a um pré-registo, com fornecimento de dados pessoais e do local de férias. Turistas têm de fornecer um teste RT-PCR ou antigénio (teste rápido) negativo de validade até 72 horas antes da partida, repetindo-se o processo à chegada. No regresso a Portugal, não é necessária quarentena.