Para já, serão testadas 200 pessoas que foram identificadas pela associação SOS Amianto.
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A Fundação Champalimaud vai levar a cabo um rastreio pioneiro para os profissionais expostos ao amianto. O programa começa em janeiro e visa aumentar a deteção precoce do mesotelioma pleural maligno (MPM). Atualmente, no país, são registados apenas 38 casos por ano devido à falta de diagnóstico.
O MPM é um tipo de tumor maligno da pleura (a membrana que envolve o pulmão) e está associado à exposição contínua ao amianto. Todos os anos, a doença mata cerca de 92 mil pessoas no Mundo. Os sintomas mais comuns são falta de ar, dor no peito, perda de peso e fadiga e, geralmente, só aparecem em fases avançadas da doença. No entanto, por não serem muito específicos, tornam o diagnóstico difícil e geram confusão com outras doenças do trato respiratório.