Em 1988, António Veloso chegou ao Chave d"Ouro, o café situado perto da Escola Secundária Carlos Amarante, em Braga. Na altura, o ambiente não era o melhor, mas hoje destaca a convivência harmoniosa entre gerações como referência do estabelecimento, onde o futebol é rei das atenções.
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Quando António Veloso chegou ao Chave d"Ouro, o café situado perto da Escola Secundária Carlos Amarante, em Braga, "parecia uma garagem" e tinha um ambiente "pouco recomendável".
Dois anos depois, tomou conta da gerência do espaço e este tornou-se, até hoje, numa referência para estudantes, professores, fãs de futebol e pessoas mais velhas que habitam nas redondezas.
Não há um dia em que, ali, não se veja gente sentada na esplanada. "Tenho clientes que vêm de manhã, à tarde e à noite", conta António Veloso, admitindo que receber os estudantes das escolas secundárias das redondezas é "um desafio".
Há pouco tempo, veio cá um casal de brasileiros, porque tiveram indicação que aqui era o único sítio em que se podia ver os jogos
O empresário, com 53 anos, diz que o truque para se manter um ambiente tranquilo é, logo no início de cada ano letivo, "tentar mostrar que há algumas regras". "Temos de estar presentes e atentos", acrescenta António Veloso, sublinhando que adolescentes e idosos convivem, em harmonia, no mesmo espaço. Já a noite, que pode durar até às duas horas, "é mais dos universitários".
Depois, refere o responsável, o Chave d"Ouro "é uma casa virada para o futebol". E as paredes não escondem. Virados para os clientes, existem cinco televisores "para passar futebol". "Há pouco tempo, veio cá um casal de brasileiros, porque tiveram indicação que aqui era o único sítio em que se podia ver os jogos", recorda António Veloso.
Prego no pão e hambúrgueres
As obras de remodelação que foi sofrendo e a evolução dos menus - com destaque para o prego no pão e os hambúrgueres -, têm contribuído para manter as portas abertas. Em 1995, quando o irmão entrou na gestão do negócio, fizeram-se as primeiras mudanças.
Em 2009, o espaço transformou-se por completo. António Veloso aproveitou, ainda, a pandemia para melhorar o mobiliário, pinturas e outros pormenores. "Os clientes merecem e estes investimentos, também, são bons para a autoestima da equipa", conclui