O Chega felicitou a "classe trabalhadora" neste 1.º de Maio, defendendo que a principal reivindicação deve passar pelo fim dos "salários miseravelmente baixos" nas forças de segurança, pessoal de saúde e professores.
Corpo do artigo
"Neste dia 1 de Maio, em que se assinalam as importantíssimas conquistas e os avanços nos direitos dos trabalhadores, o Chega felicita toda a classe trabalhadora, especialmente aqueles que, nos últimos meses, ajudaram, direta ou indiretamente, o país a ultrapassar estes tenebrosos tempos de pandemia", lê-se num comunicado do partido.
O Chega sustenta "que o principal desafio e reivindicação deste 1.º de Maio deve ser o fim dos salários miseravelmente baixos nas forças de segurança, pessoal de saúde e professores - três das classes mais afetadas com esta crise". Colocar estas classes na média de remunerações da Europa "deve ser a prioridade de todos os governos nacionais".
"Também neste 1.º de Maio devemos recordar os milhares de jovens, muitos deles altamente qualificados, que foram obrigados a emigrar para ir ao encontro das suas aspirações profissionais. A prioridade deve ser conseguir trazê-los de volta e tornar Portugal um dos países mais atrativos da Europa para se viver e trabalhar com dignidade", acrescenta a nota.
Para o Chega, "viver e celebrar o 1.º de Maio não deve ser apenas assinalar conquistas históricas, deve ser sobretudo olhar e lutar contra as novas formas de escravatura laboral na sociedade contemporânea".