O Chega retirou, pouco depois das 11 horas, as tarjas que tinha instalado nas janelas dos seus gabinetes.
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André Ventura tinha afirmado que só removeria as tarjas após a votação do Orçamento do Estado, mas acabou por fazê-lo quando viu dois bombeiros, num guindaste, prontos as retirar.
Estes materiais protestavam contra o "aumento dos salários dos políticos" - numa referência ao fim do corte de 5% que os vencimentos de titulares de cargos políticos tinham sofrido pouco antes da chegada da troika - e foram instalados no dia em que o Parlamento faz a votação final global do Orçamento.
O presidente da Assembleia, Aguiar-Branco, lembrou que é ilegal colocar propaganda em edifícios que são património nacional.
Os partidos foram unânimes em condenar o número do Chega. O PS chegou a pedir a suspensão dos trabalhos, mas a maioria das forças políticas votou contra.