Cheias, furacões e fogos custaram às autarquias 150 milhões em seis anos
Fenómenos como cheias, fogos e depressões atingiram 150 concelhos desde 2017. Autarcas avisam que os danos são cada vez mais severos.
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Os fenómenos climáticos como os incêndios, cheias e inundações estão a causar cada vez mais despesas às câmaras municipais. A reparação dos estragos causados por estes eventos já custou 150 milhões de euros aos cofres dos municípios desde 2017, apenas na recuperação de património municipal, como estradas, jardins, condutas de água e saneamento ou parques infantis. O Governo ajudou com 70 milhões de euros.
As cheias e inundações que varreram grande parte do país em dezembro do ano passado e janeiro deste ano foram as mais dispendiosas de que há memória. Não só para a população e empresas, como também para as câmaras. Só com este fenómeno climático, as autarquias tiveram um prejuízo de 97 milhões de euros e receberam 48 milhões de apoio do Governo. Nalguns casos, as obras só terminam no próximo ano.