As anomalias com luzes estão entre os principais motivos das reprovações. Em 2023, foram multados 80 mil condutores por falta da avaliação, quase o dobro face a 2021.
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O parque automóvel português nunca foi tão grande e está cada vez mais envelhecido, mas, mesmo assim, as reprovações nas inspeções obrigatórias estão a bater mínimos desde 2003. No ano passado, apenas 8,5% dos carros avaliados receberem nota negativa, metade dos registadas no início do século e são realizados quase mais dois milhões de perícias. As anomalias com as luzes, refletores e equipamentos elétricos estão entre os principais motivos para o chumbo.
De acordo com os dados solicitados pelo JN ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), entre janeiro e novembro, houve um total de 5,7 milhões de inspeções a veículos e 460 139 reprovações nos 221 centros de inspeção. E, já próximo do final do ano, o número ainda está longe dos 523 814 chumbos registados em 2023, num total de 6,7 milhões de automóveis inspecionados, perspetivando-se um novo valor mínimo.