
Armindo Monteiro é o presidente do CIP
Foto: José Sena Goulão / Lusa
A CIP - Confederação Empresarial de Portugal - celebra 50 anos com um novo símbolo, uma nova marca gráfica e um livro comemorativo, assim como o anúncio de um novo ciclo estratégico. A cerimónia de aniversário decorre, nesta quinta-feira, no Pátio da Galé, em Lisboa, com as intervenções do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e de Castro Almeida, ministro da Economia e da Coesão Territorial.
"Se nos primeiros 50 anos a CIP foi o principal interlocutor dos governos na definição das políticas económicas e dos sindicatos na concertação social", recorda o seu presidente, Armindo Monteiro, "a partir de agora vai assumir também novas missões como dinamizadora e como agente de qualificação do tecido empresarial português".
A CIP promete municiar mais os empresários nacionais com "ferramentas" e com "instrumentos concretos" para aumentarem a produtividade das suas empresas e a competitividade dos bens fabricados e dos serviços prestados no mercado global. Novos programas de formação em Inteligência Artificial para executivos, gestores, trabalhadores e estudantes, assim como iniciativas para capacitar Portugal para a inovação tecnológica ao serviço do desenvolvimento económico, da coesão social e da soberania digital, vão ser anunciados nas celebrações dos 50 anos.
Na cerimónia, Armindo Monteiro anunciará o "novo ciclo" da CIP e a confederação vai também apresentar o novo logótipo que o designer Eduardo Aires criou. Será lançado o livro "CIP - 50 Anos de Futuro" e todos os convidados vão ser recebidos por uma exposição fotográfica que relata, em imagens, momentos marcantes de afirmação da indústria e das empresas no Portugal democrático. Os presidentes da CIP desde 1974 que estão vivos - António Vasco de Mello, Pedro Ferraz da Costa, José Manuel Morais Cabral, Francisco van Zeller e António Saraiva - vão conversar em palco sob a moderação do atual presidente. Nogueira Simões já faleceu.
"A CIP está preparada para ser um dinamizador da transformação económica, social e industrial junto das empresas e dos empresários, contribuindo dessa forma para que Portugal seja mais competitivo na economia digital", afirma Armindo Monteiro.
"Enquanto maior confederação empresarial do país, a CIP assume-se, não só como uma mobilizadora das empresas, mas também como um parceiro do Governo em políticas públicas que aumentem a produtividade e a competitividade da economia portuguesa". Para tal, o presidente da CIP considera decisivo simplificar os procedimentos que o Estado exige aos cidadãos e às empresas. "A desburocratização é um dos esteios do Pacto Social", sublinhou.

