Novo modelo de intervenção social arranca, em 2024, com projetos-piloto nas autarquias. Resposta integrada e personalizada, destaca ministra.
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Promete ser uma mudança total de paradigma no combate à pobreza e na intervenção social como hoje a conhecemos. Com a resposta centralizada nas autarquias. Que, analisada a situação da pessoa em risco, atribui um gestor de caso, responsável por desenhar um plano de intervenção e por fazer a ponte com os vários organismos públicos que intervêm nesta área. Numa “resposta integrada e personalizada em função da pessoa”, que deixa assim de ter “que andar a bater em 200 portas”, diz ao JN a ministra da Solidariedade e Segurança Social. “É reformular toda a lógica de atendimento e intervenção social no país”, frisa Ana Mendes Godinho.
É uma das mais de 270 medidas inscritas no Plano de Ação da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza (ENCP) para o horizonte 2022-2025. Assente em seis eixos de intervenção e 14 objetivos estratégicos, é hoje apresentado pelo Governo em Lisboa. Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.