Estudantes têm mais de 6700 vagas para a 3.ª fase de acesso ao Ensino Superior
Há 2734 lugares ainda livres nas universidades e 3976 nos politécnicos. Mais do dobro de 2024.
Corpo do artigo
Universidades e politécnicos libertaram para a 3.ª fase do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior 6710 vagas - mais do dobro das disponibilizadas no ano passado (3030) para a última fase. As candidaturas começam terça-feira e terminam quinta-feira. As colocações são divulgadas dia 30.
De acordo com o edital divulgado na página da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), os estudantes podem escolher entre 6710 vagas: 2734 em universidades e 3976 em politécnicos.
Ainda há lugares, por exemplo, em Ciências Biomédicas (2 na Universidade do Algarve e 9 na da Beira Interior), em Enfermagem (nas universidades de Coimbra, Évora e Porto e também nos politécnicos de Santarém, Viana do Castelo e Viseu), em Educação Básica (nas universidades do Algarve, Minho e Politécnico de Lisboa) ou Direito (nas universidades de Coimbra e de Lisboa). Engenharia Informática, Biologia ou Geologia são outros casos de cursos ainda com diversas vagas livres.
Culpa é dos exames
Este ano, foram colocados na primeira fase 43.899 estudantes, menos 12,1% do que no ano passado, tendo ficado por ocupar 11.513 vagas, mais do dobro das de 2024. Na segunda fase entraram mais 8824 alunos, que somados aos 39.448 que acabaram por se inscrever na primeira fase, significa que ingressaram 48.322, menos 16,5% do que no ano passado e o número mais baixo da última década.
Na segunda fase, ficaram por preencher 9313 lugares - 40% das vagas disponibilizadas e novamente o valor mais elevado da última década.
A quebra fez disparar os alarmes no Ensino Superior. Os presidentes do Conselho de Reitores (CRUP), Paulo Jorge Ferreira, e do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Maria José Fernandes, apontaram, logo após a primeira fase, que a principal causa é a mudança no modelo de exames que deve voltar a ser revisto.