Conselheiros da CGTP criticam afastamento de organizações do desfile do 1 de Maio
Um conjunto de conselheiros da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP-IN) escreveu uma carta a criticar um alegado afastamento de vários movimentos do desfile do 1 de Maio, no Porto. Alega inclusive ter havido "uma clara discriminação de organizações internacionalistas".
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Numa carta a que o JN teve acesso, e que terá sido enviada para os órgãos responsáveis da CGTP durante o passado fim de semana, seis conselheiros nacionais da confederação dizem que "foram colocados agentes das Equipas de Prevenção e Reação Imediata (...) num ato claramente intimidatório, entre o último sindicato da CGTP/Movimento Unitário e os outros movimentos progressistas que estiveram na manifestação do 1 de Maio", no Porto.
Entre os movimentos alegadamente afastados do desfile, não afetos à CGTP, estavam "organizações feministas, a Juventude Operária Católica, sindicatos independentes (na área dos call centres e dos outsourcings), o movimento Habitação Hoje, movimentos contra a ocupação da Palestina, além de partidos políticos de esquerda". A carta foi assinada por Sónia Ribeiro, João Pedro Silva, Nelson Silva, Paulo Gonçalves, Paulo Ricardo e Pedro Ramos.