Conselho de Ministros no Bolhão: Pedro Duarte fala em candidatura "abrangente" à Câmara do Porto
O candidato do PSD à Câmara do Porto, Pedro Duarte, afirmou que a sua candidatura à autarquia vai muito "além do apoio do seu partido". Não respondeu se conta com o apoio de Rui Moreira e realçou que esta é a "cadeira de sonho" na sua carreira política.
Corpo do artigo
No dia em que anunciou a sua candidatura à Câmara do Porto, num artigo de opinião no JN, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, chegou num autocarro com a marca Porto., da Câmara Municipal, ao Mercado do Bolhão, acompanhado pelo primeiro-ministro e pelos restantes companheiros do Governo. O mote é o Conselho de Ministros, que se realiza no mercado, para assinalar um ano do Governo da AD.
Com Montenegro a chefiar a comitiva, percorreu o corredor principal do Bolhão ao lado do chefe do Governo e do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira. Antes da reunião, voltou a realçar aos jornalistas que esta é "uma decisão ponderada com muita racionalidade, mas que tem um lado de grande afetividade".
"A razão para me disponibilizar a ser candidato à Câmara do Porto tem muito a ver com essa razão afetiva a esta cidade. Nasci no Porto, sempre vivi no Porto, é aqui que tenho as pessoas que me são mais próximas", disse.
Sem rodeios, confirmou que esta é a sua "cadeira de sonho do ponto de vista político". "É aqui que mais me realizo e, se os portuenses assim entenderem, é aqui que me realizarei do ponto de vista profissional, pessoal e político."
Elogiou os últimos anos de governação de Rui Moreira, mas não esclareceu se já falou com o edil sobre um eventual apoio à sua candidatura que quer aberta à sociedade. Também recordou os anos de Rui Rio à frente do município, lembrando-o como o presidente "das contas certas" e que também espera agregar.
"Eu pretendo encabeçar uma candidatura que seja abrangente e que vá muito além do meu próprio partido. A ideia é criar uma plataforma de cidadania na cidade que se empenhe a dinamizar a cidade, transforma-la e enfrentar alguns problemas que tem pela frente. Temos alguns problemas imediatos que queremos combater, primeiro a segurança, depois o trânsito e em terceiro lugar o preço das habitações, que está incomportável para a generalidade das pessoas. Mas há uma visão de futuro que vai além disso", realçou.