
Cego de Maio, propriedade de Ricardo Silva, é uma produtora de conservas que nasceu na mercearia à moda antiga, Raul & Costa, na Póvoa de Varzim
Igor Martins/Global Imagens
Já foi sinónimo de guerra, resistência e “comida barata de desenrasque”. Hoje, é qualidade, tradição, cultura e inovação.
A produção de conservas de peixe está a crescer. Ao atum juntaram-se outras 31 espécies. Cresceu a diversidade de molhos. A imagem “cinzenta” deu lugar a embalagens coloridas. Faz-se a ligação ao país e ao património, conta-se parte da história e a lata é, agora, tantas vezes, o souvenir que os turistas levam como lembrança de um Portugal com cheiro a sal e a mar. Hoje, é Dia Nacional das Conservas de Peixe. Em Portugal, há 19 fábricas, que empregam mais de 3500 pessoas, na sua maioria mulheres, e produzem 73 mil toneladas de conservas por ano.
