Dependência e utilização intensificada de equipamentos eletrónicos justificam o aumento dos contratos, sobretudo para salvaguardar telemóveis. Reclamações mantêm-se estáveis.
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Desde o telemóvel que funciona quase como extensão do corpo humano ao relógio inteligente que regista a frequência cardíaca, a tecnologia está cada vez mais presente no quotidiano e, por isso, a necessidade de proteger os aparelhos assume-se como uma tendência crescente. As lojas especializadas confirmam o aumento da procura por seguros de tecnologia e até têm equipas exclusivas para gerir o negócio. Apesar do crescimento do setor, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) garante que as reclamações “têm-se mantido em números regulares, mas não desapareceram”.
Desde a chegada da marca a Portugal, em 2001, o El Corte Inglés tem um departamento especializado que tem assistido a uma evolução de “forma contínua”, sobretudo para aparelhos “mais portáteis” que “apresentam maior risco de sinistro”. Exemplo disso são os telemóveis ou computadores pessoais, como confirma a Worten, empresa que nos últimos cinco anos registou uma procura “mais acentuada” por seguros.