As bombas de insulina de nova geração, destinadas a 15 mil doentes, serão comparticipadas a 100%, assim como os respetivos consumíveis. A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal apela à rapidez e agilidade no processo de distribuição dos aparelhos.
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Nos próximos três anos, cerca de 15 mil doentes com diabetes tipo 1 terão acesso às novas bombas de insulina. De acordo com o Ministério da Saúde, os aparelhos terão comparticipação total, assim como os consumíveis necessários para a utilização, à semelhança daquilo que já acontece com as bombas atuais.
“O programa de acesso no Serviço Nacional de Saúde (SNS) prevê a comparticipação a 100% das bombas de insulina de nova geração e dos respetivos consumíveis, a todas as pessoas que tenham indicação e motivação para tal, como acontece com os 4170 dispositivos de Perfusão Subcutânea Contínua de Insulina já colocados pelo SNS”, deu conta, ao JN, aquele ministério.
Sete mil euros cada
O presidente da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal considera que esta “foi uma grande vitória para as pessoas com diabetes tipo 1".
É um projeto muito ambicioso fazer a distribuição pelos 15 mil doentes em três anos”, adverte. José Manuel Boavida pede que haja “agilidade” no processo de distribuição para que chegue rapidamente a quem mais precisa. “Não podemos estar presos a consursos, a distribuição tem que ser feita através das farmácias”, recomenda o responsável.
As novas bombas de insulina têm um custo de quase sete mil euros cada e terão um impacto orçamental que pode atingir os 418 milhões de euros em cinco anos