O modelo de contratação de médicos de família pelas Unidades Locais de Saúde falhou e vai voltar a ser centralizado. O concurso nacional regressa ainda este ano para tentar captar os recém-especialistas de Medicina Geral e Familiar que se formarem na segunda época.
Corpo do artigo
O anúncio foi feito esta manhã de quarta-feira pela ministra da Saúde numa audição na Comissão Parlamentar de Saúde sobre o funcionamento dos serviços de urgência
O atual Governo alterou as regras de contratação em junho, acabando com os concursos centralizados e permitindo que cada Unidade Local de Saúde (ULS) realizasse os seus concursos, num total de 2200 vagas autorizadas.
Na audição, a pedido da Iniciativa Liberal e do Chega, Ana Paula Martins admitiu que no caso dos especialistas de Medicina Geral e Familiar o concurso "claramente não correu bem" e que as regras iam voltar a mudar, anunciando que no caso desta especialidade o concurso "vai voltar a ser nacional".
A ministra adiantou que, no total, foram contratados 850 especialistas para o SNS dentro dos 1310 que concluíram a especialidade, o que corresponde a uma captação de 65%. Paralelamente a este concurso, foram contratados mais 230 médicos que já estavam fora do SNS, adiantou Ana Paula Martins.