<p>Logo que o sargento-detective da Scotland Yard que colaborou no caso Madeleine McCann foi contactado por Gonçalo Amaral, ainda em Dezembro, para depor no julgamento que amanhã se inicia, a Polícia de Leicester elaborou um documento em que, basicamente, institui a proibição de divulgação de quaisquer pormenores que ainda não sejam conhecidos, relativamente ao caso. </p>
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Em vários aspectos, fica estipulado que essa proibição seja eterna, enquanto noutras situações é admitida a divulgação, mas só se os responsáveis pelo desaparecimento da menina inglesa forem algum dia levados à Justiça. Mesmo assim, só muito depois de uma decisão de um eventual recurso.
De acordo com um documento das autoridades inglesas, entre os dados absolutamente confidenciais estão contactos e correspondência com o Governo britânico sobre o processo; correspondência com serviços secretos e quaisquer documentos que revelem, ainda que indirectamente, tácticas de investigação policial.
Esta directiva inglesa serve, também, para sustentar a recusa de depoimento por parte de um dos polícias que mais de perto acompanhou o casal McCann (ver peça em cima).
Assim, apenas poderão ser divulgadas informações que já eram do conhecimento público ou meras estatísticas e despesas com o processo.
Ponto importante no documento é o facto de as autoridades inglesas considerarem que o caso não está esclarecido nem encerrado, sendo feita menção a "pessoa ou pessoas envolvidas".