Ponto de partida: nesta época de crise aguda, na qual o Serviço Nacional de Saúde é um dos mais visados, os cortes hospitalares estão a potenciar a morte de mais pacientes? Menos orçamento para terapêuticas, menos horas extraordinárias, aumento das lista de espera de cirurgias e reduções de pagamentos ao pessoal hospitalar, são factos. Têm consequências ou a boa gestão resolve a equação?
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Dir-se-á que, obviamente, ninguém foi deixado morrer por um médico, por um gestor hospitalar - no limite, por um ministro. Mas o que significa esperar-se ainda mais tempo por consultas, operações, medicamentos e decisões que envolvem tratamentos especiais para doentes com patologias cujo tratamento custa dezenas ou centenas de milhares de euros? Conseguimos medir os 'danos colaterais', indetectáveis no sistema? É essa aferição que um dia teremos de ter, sem tabus.
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