Costa aponta a agenda do trabalho digno como primeira grande prioridade para 2023
O primeiro-ministro, António Costa, considera que a agenda do trabalho digno é a primeira grande prioridade para 2023, exortando os deputados socialistas a acelerar a sua aprovação na Assembleia da República.
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"É importante desbloquear a negociação coletiva para estabelecer as metas fixadas no acordo de concertação social. Apelo aos deputados para a aprovação, mais rápida possível, da agenda do trabalho digno, para as famílias terem mais rendimentos", apontou Costa este sábado, durante o discurso de abertura da Comissão Nacional do PS, que está a decorrer no Hotel Villa Galé, em Coimbra.
Num dia em que os professores de todo o país se manifestam em Lisboa, António Costa defende, como outra prioridade, um novo modelo de vinculação dos docentes.
"Abrimos negociações com três objetivos: reduzir a dimensão dos quadros de zona pedagógica para os professores não terem de fazer deslocações tão grandes, que não cubram áreas superiores às das Comunidades Intermunicipais. Acabar com o que se arrasta há décadas, de um professor andar com a casa às costas até ficar vinculado a uma escola. E acabar com a precarização inaceitável dos professores. Temos de ser capazes de encontrar uma forma onde se encontre um conjunto do tempo de serviço do professor para efeitos de vinculação", considerou.
93 mil projetos no PRR
O primeiro-ministro afirmou ainda estarem já aprovados 93 mil projetos para Portugal no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, "entre famílias, empresas, universidades, politécnicos. Dois terços das verbas adjudicadas já estão na mão de quem as vai traduzir em obras".
Scholz e Gonzalez nos 50 anos do PS
No ano em que o PS comemora 50 anos de existência, António Costa anunciou que a data vai ser marcada por dois eventos: um jantar a 19 de abril, no Pavilhão Carlos Lopes, com a presença do chanceler alemão, Olaf Scholz e do antigo primeiro-ministro espanhol, Felipe Gonzalez; e outro quatro dias depois, no Pavilhão Rosa Mota, com a presença do atual primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, e do presidente do Partido Socialista Europeu, Serguei Stanichev.