"Isto não é um jogo entre o Governo e as pessoas que tentam fugir às regras", diz Costa

Primeiro-ministro, António Costa
Lusa
O primeiro-ministro confirmou esta terça-feira as declarações proferidas ontem por Marcelo Rebelo de Sousa, afirmando que, "pelo menos até ao final do processo de desconfinamento, é preciso manter o estado de emergência". Além disso, apelou à responsabilização individual na semana da Páscoa.
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No final de uma visita às obras de requalificação da Escola Secundária de Camões, em Lisboa, António Costa revelou estar de acordo com o Presidente da República quanto à necessidade de prolongar o estado de emergência até maio.
"Da parte do Governo é esse o entendimento. Pelo menos até ao final do processo de desconfinamento é preciso mantê-lo", sublinhou.
O chefe de Governo aproveitou ainda para sublinhar que, apesar de o país estar "no bom caminho", é preciso redobrar os cuidados.
"As coisas não correm bem por acaso, correm bem se mantivermos a disciplina. Caso contrário, estragamos tudo aquilo que conseguimos", frisou, recordando os "meses dramáticos de janeiro e fevereiro".
Isto não pode ser um jogo de tentar fugir às restrições
Questionado sobre a proibição de circulação entre concelhos não só no fim de semana como durante toda a semana da Páscoa, o primeiro-ministro insistiu num apelo à responsabilização individual.
"O primeiro controlo que tem de existir é o de nós próprios", notou, alertando, ainda assim, que "é evidente que as autoridades estarão lá para fazer cumprir a lei".
83% dos idosos com mais de 80 anos vacinados "até ao final da semana"
Costa sublinhou ainda que o processo de vacinação "está a correr como o esperado", avançando que, até ao final da semana, será conquistada a meta prevista para março: a de termos mais de 80% de idosos com mais de 80 anos vacinados.
Aliás, acrescentou, segundo o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, coordenador da task force, "teremos 83% dos idosos vacinados".

