Costa dá as boas festas aos militares: "Queria muito tê-lo feito pessoalmente"
O primeiro-ministro desejou as boas festas aos militares portugueses e elogiou o trabalho "exemplar" que estes têm desenvolvido. Ainda em isolamento, António Costa lamentou não poder fazê-lo pessoalmente.
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"Como sabem, era minha intenção este ano estar pessoalmente com muitos de vós nesta quadra natalícia", disse o chefe do Governo, numa mensagem dirigida a todos os militares portugueses, e recordando as visitas que o seu isolamento profilático obrigou a cancelar.
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"Neste final de um 2020 tão duro", Costa saudou em particular os militares "que estão a desempenhar importantes ações de cooperação bilateral e multilateral no domínio da defesa, ou em missões e operações das Nações Unidas, da NATO e da União Europeia, um pouco por todo o mundo".
O primeiro-ministro considerou que todos eles "representam Portugal de forma exemplar" e desempenham "um trabalho extraordinário". Por isso mesmo, constituem "um motivo de justificado orgulho para todos os portugueses".
"Por se tratar de uma época especial do ano, em que as famílias sentem particularmente a distância dos seus familiares, mais ainda este ano tendo em conta o contexto de pandemia, queria muito ter podido transmitir-vos pessoalmente o reconhecimento devido, não apenas em meu nome, mas também em nome do governo e do povo português", lê-se na mensagem, divulgada nesta quarta-feira.
Apesar de estar em isolamento profilático até dia 29, Costa dirigiu-se "com a mesma determinação e alegria" àqueles que, "24 horas sobre 24 horas, 365 dias por ano, protegem sem alardes a nossa tranquilidade, os nossos bens e as nossas vidas".
O primeiro-ministro lembrou ainda que, para as famílias em causa, a distância física "custa ainda mais nesta época festiva e num quadro de pandemia" que ainda persiste.
"Por isso, para todos os militares que, dentro ou fora do País servem e honram o nome de Portugal quero desejar, um FELIZ NATAL - em segurança - e um BOM ANO NOVO", conclui a mensagem do primeiro-ministro.
António Costa tinha previstas visitas às Forças Nacionais Destacadas na República Centro-Africana e no Mali, bem como visitas oficiais a São Tomé e Príncipe e à Guiné-Bissau, previstas para os dias 18, 19 e 20 de dezembro. O contacto com o presidente francês Emmanuel Macron, que entretanto testou positivo à covid-19, fê-lo cancelar as viagens.