O primeiro-ministro, António Costa, insistiu esta sexta-feira na urgência da recuperação dos rendimentos dos portugueses, na correção da asfixia fiscal e na redução das desigualdades para possibilitar "uma navegação tranquila" e "com rumo certo".
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António Costa abriu o debate quinzenal na Assembleia da República citando o músico Sérgio Godinho, que cantou que "a sede de uma espera, só se estanca na torrente".
"Este Governo e esta maioria parlamentar foram os primeiros a reconhecer a urgência que o país e os portugueses sentiam relativamente à recuperação dos seus rendimentos, à correção da asfixia fiscal, à redução das desigualdades. Depois destes brutais anos de austeridade, temos de gerir com inteligência a torrente, transformando a sua força em energia e progressivamente ir alargando as margens, aplacando a velocidade a que corre o caudal, permitindo navegação tranquila e com rumo certo", declarou o líder do executivo.