A oferta de emprego no 2.º trimestre de 2023 baixou 16% em relação ao 1.º trimestre deste ano e 47% face à oferta no período homólogo de 2022. Segundo a Fundação José Neves (FJN), este volume de emprego é menor do que qualquer período de 2022, à exceção do 4.º trimestre.
Corpo do artigo
Conforme os dados extrapolados do portal de emprego da FJN, o Brighter Future, a redução da oferta de emprego não foi contínua ao longo do 2.º trimestre de 2023. O valor mais baixo foi registado em abril, em que a oferta reduziu 25% face a março, mesmo este sendo o mês com menos oferta do 1.º trimestre.
Olhando mês a mês, a oferta aumentou 22% em maio e mais 8% em junho, tendo este mês registado um valor superior a abril em 32%. Apesar da recuperação, junho teve um volume de ofertas 18% inferior a janeiro, o mês com a maior oferta do 1.º trimestre. Abril foi o mês com menos ofertas desde fevereiro de 2021, segundo a FJN.