Sem tempo e condicionadas pelo que lhes é imposto, as crianças têm de se esforçar mais para conseguirem brincar. Para Ana Lourenço, do Instituto de Apoio à Criança, “as agendas das crianças são muito preenchidas” e os pais fisicamente ativos são os que têm maior tempo de qualidade com os filhos.
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Num mundo digitalizado, o tempo disponível para as crianças brincarem é mais condicionado. Entre escola e família, com contacto constante com aparelhos tecnológicos, os mais novos necessitam de liberdade para brincar. Os jogos tradicionais - sejam mais físicos ou de tabuleiro - são importantes para um desenvolvimento sadio da criança e da relação com os pais.
O Instituto de Apoio à Criança (IAC) falou ao JN para clarificar os resultados dos inquéritos que faz desde 2018. A ideia é descobrir quanto tempo útil as crianças têm para brincar e quais as brincadeiras que escolhem. As conclusões não são propriamente que brincam menos, mas têm de se esforçar mais para o fazer.