A crise económica e as suas consequências no Mundo deverão ser o tema central do discurso que Bento XVI fará hoje, quinta-feira, aos representantes das organizações da Pastoral Social, no encontro que decorrerá na Igreja da Santíssima Trindade.
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Este foi pelo menos "o tópico" que a Igreja portuguesa enviou para o Vaticano, antes da visita do Papa a Portugal. D. Carlos Azevedo, coordenador-geral da visita, vaticina esta hipótese, mas admite que Bento XVI possa abordar ainda o trabalho de âmbito social que a Igreja desenvolve.
No encontro, que contará com a presença de oito mil convidados, estarão a aguardar com expectativa a mensagem do Papa os presidentes da Cáritas Portuguesa e do Banco Alimentar, instituições que têm ajudado milhares de portugueses a ultrapassarem as dificuldades inerentes à actual crise económica.
Na plateia, ainda, Bento XVI terá várias outras personalidades a ouvi-lo, algumas das quais subirão ao altar da Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, para o cumprimentar. Entre os presentes, a ministra da Saúde, Ana Jorge, o padre Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições Cristãs, e Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesa.
Eugénio Fonseca, presidente da Caritas, Joana Rigato, vice-presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, António Correia Saraiva, presidente da Sociedade S. Vicente de Paulo, monsenhor Vítor Feytor Pinto, coordenador nacional da Pastoral da Saúde, e padre José Nuno Silva, coordenador nacional das Capelanias Hospitalares, são outras personalidades presentes.
Da lista constam ainda o padre João Gonçalves, coordenador nacional da Pastoral Penitenciária, Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa pela Vida, Jorge Líbano Monteiro, Fundação Evangelização e Culturas e Helena Moderno, Irmãs do Bom Pastor. O presidente da Câmara de Celorico de Basto, também estão na plateia.