As atividades letivas do recém-acreditado Mestrado Integrado em Medicina na Universidade Fernando Pessoa (UFP) arrancam em setembro deste ano. Ao JN, aquela instituição de Ensino Superior privada fez ainda saber serem 40 as vagas aprovadas para o 1.º ano, 30 das quais destinadas a estudantes estrangeiros e as restantes a nacionais. Quanto aos protocolos com instituições de saúde, dizem estar assegurados.
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O novo curso de Medicina - o segundo no privado, seguindo-se ao da Universidade Católica - foi aprovado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) por um ano, sujeito a condições para renovação. Funcionará na Faculdade de Ciências da Saúde (Porto) e no Hospital-Escola (Gondomar) da UFP.
Quanto aos protocolos de colaboração com unidades de saúde, o "Público" noticiou, esta quarta-feira, que, ao contrário do que consta na proposta, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) não assinou o documento. Ao JN, o CHVNG/E informa que "o Conselho de Administração deliberou não assinar [o protocolo], dando nota à UFP em outubro de 2021". Porque, esclarecem, têm já "um compromisso, no que toca à formação, com a Universidade de Aveiro", com o Centro Académico Egas Moniz Health Alliance. No seu relatório final, a Comissão de Avaliação Externa (CAE) menciona protocolos assinados, entre outros, com o CHVNG/E.
Ao JN, a UFP garante que "não utilizou o nome do CHVNG/E para fundamentar a sua resposta ao relatório preliminar da CAE, não tendo, por isso, essa unidade hospitalar estado presente na reunião final do processo de acreditação prévia". A universidade recorda ter celebrado, em abril de 2017, um protocolo com o CHVNG/E no âmbito da formação clínica dos futuros alunos do curso de Medicina para integrar a proposta apresentada à A3ES em outubro de 2019.
Passados dois anos, a UFP apresentaria nova proposta, tendo submetido "à apreciação do novo Conselho de Administração a minuta atualizada do acordo anterior". Tendo recebido "comunicação oral", a 15 de outubro ("prazo limite para a submissão da proposta na plataforma da A3ES"), da "decisão de não assinar a nova versão do protocolo".
Sobre os acordos com outras instituições, como o IPO-Porto ou o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, "estão assegurados", esclarecem.