O secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira, defendeu esta segunda-feira que a existência de uma “oferta formativa muito diversa” e articulada com o mercado de trabalho é um fator-chave para justificar o aumento da procura no Ensino Superior.
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“Não podemos ser um sistema de pronto-a-vestir, temos de ser um sistema de alfaiate, com respostas ajustadas às capacidades, competências e projetos de futuro dos alunos”, disse Pedro Nuno Teixeira, em Braga, na sessão de boas-vindas aos novos estudantes dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA).
Essa diversidade formativa é, para o secretário de Estado, uma das “razões fundamentais” que explicam o crescimento do número de inscritos no Ensino Superior, que em 2022-23 teve o maior número de sempre, de acordo com os dados conhecidos esta segunda-feira.
“Para continuarmos este caminho temos de mostrar que vale claramente a pena estar no Ensino Superior. O que os dados nos mostram consistentemente é que quem tem mais qualificações está sempre em vantagem sobre quem estudou menos”, enfatizou o governante.
No caso concreto dos TeSP, que são cursos profissionais com a duração de dois anos, Pedro Nuno Teixeira sublinhou que a oferta é “ajustada às especificidades económicas da região e desenvolvida em parceria com o tecido empresarial”, permitindo “responder às necessidades identificadas” e garantir empregabilidade.
Neste ano letivo, o IPCA recebeu 2615 candidaturas para cerca de 1800 vagas disponíveis nos Cursos Técnicos Superiores Profissionais, que são ministros nos espaços do instituto disponíveis em seis concelhos do Minho: Barcelos, Braga, Guimarães, Famalicão, Esposende e Vila Verde.