<p>Os bispos portugueses reúnem-se, de amanhã até quinta-feira próxima, em Fátima. Está prevista a publicação de uma nota pastoral sobre os 50 anos dos Cursos de Cristandade em Portugal. </p>
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O primeiro cursilho realizou-se em 1960 e, ao longo de 50 anos, cem mil portugueses já viveram essa experiência, desde o pré-cursilho ao pós-cursilho, com a marca profunda da realização do cursilho que, querigmaticamente, desperta homens e mulheres para a vida cristã como projecto pessoal com incidências na missão apostólica da Igreja.
Muitos cursistas poderiam ir mais longe e com perseverança se, depois do cursilho, tivessem seguido com entusiasmo uma verdadeira e bem planeada catequese de adultos. Nunca é tarde para uma renovação interna que todos os movimentos e obras de Igreja precisam para vingar. As comemorações dos 50 anos dos cursilhos podem ser um estímulo em ordem não apenas às glórias do passado mas aos desafios do futuro onde não convém que as pessoas que pretendem deixar marcas nos ambientes onde vivem e convivem, irradiando o Evangelho, entrem às arrecuas.
Os cursilhos nasceram em Espanha, na ilha de Palma de Maiorca, em 1944, por iniciativa de Eduardo Bonnín Aguiló. A partir de 1953, espalharam-se por uns 50 países.
O movimento ganhou créditos na Igreja, mas não pode descuidar a sua permanente renovação, integrando os cursistas na dinâmica comunitária da vocação e missão dos leigos, sobretudo dedicados à animação cristã das realidades temporais que vão, entre outras dimensões, da vida conjugal, familiar e profissional às opções económicas, sociais, culturais e políticas.