Exportação destes equipamentos agrícolas dispara nos últimos anos em Portugal, com mais de 59 milhões de euros faturados desde 2012. São utilizados na agricultura e na construção. Empresa de Oliveira de Azeméis é uma das principais exportadoras do país.
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Nos três pavilhões da Herculano, em Loureiro, Oliveira de Azeméis, são produzidos centenas de reboques agrícolas todos os anos. O processo produtivo é realizado na sua totalidade entre portas, desde a transformação do aço até à montagem e pintura do equipamento. E o facto é que Portugal está na linha da frente da produção e exportação deste material, com mais de 59 milhões de euros faturados nos últimos 12 anos.
Podem transportar cereal, tomate ou batata, mas também são utilizados na construção de minas e na extração do minério. Atualmente, há reboques que já se adaptam ao espaço de descarga do agricultor, permitindo a abertura de vários painéis e o acrescento de taipais para aumentar a capacidade do equipamento. Existem outros que são fabricados com materiais mais robustos e mais resistes para serem utilizados, por exemplo, na construção civil. Segundo o INE, a exportação destes equipamentos eclodiu a partir de 2021, quando foram escoadas 270 unidades no valor de 5,8 milhões; em 2022 as vendas para o exterior superaram os 6,1 milhões; 5,8 milhões em 2023 e 2,2 milhões de euros até julho.