Utente de 32 anos agendou primeira toma para Espinho, mas foi-lhe recusada por aparecer como vacinada com a AstraZeneca nos Açores. Troca no número de utente pode ser a explicação. Caso aguarda solução.
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Cátia Monteiro esperou que o autoagendamento para maiores de 30 anos ficasse disponível, marcou a vacina, recebeu e confirmou o SMS com o local, data e hora. Mas quando chegou ao centro de vacinação, a 8 de julho em Espinho, foi surpreendida com a informação de que aparecia como tendo recebido a primeira dose da AstraZeneca nos Açores, na semana anterior.
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"Quando cheguei ao local o meu nome não constava da lista da proteção civil", revelou ao JN. Depois de dar o número do cartão do cidadão, foi autorizada a entrar para falar com um responsável. "Estavam duas enfermeiras à minha espera que me perguntaram quando tinha regressado da Terceira. Respondi que nunca tinha ido aos Açores".
Porém, para o sistema informático, a utente tinha recebido a primeira dose da AstraZeneca. "Voltei a afirmar que era impossível, que nunca nenhum profissional de saúde iria administrar uma vacina da AstraZeneca a uma pessoa com 32 anos".
Urgência na inoculação
Questionando as enfermeiras sobre a possibilidade do seu número de utente estar associado a outra pessoa, Cátia recebeu resposta positiva. Mas ainda não sabe como será resolvida a situação. "Expliquei que tenho muita urgência na toma da vacina porque sou asmática e disseram-me que não ma podiam dar", disse.
Contactadas a meio da semana, nem a task force para a vacinação, nem a Administração Regional de Saúde do Norte responderam ao JN sobre esta questão. Até ontem, a utente ainda aguardava por uma solução.