O antigo líder do PSD diz que a sua candidatura não depende “do candidato A, B ou C”. Perfil “suprapartidário” do almirante é trunfo, afirmam politólogos.
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A provável candidatura de Gouveia e Melo a Belém promete colocar PSD e PS em sentido. Quem o diz ao JN são os politólogos José Adelino Maltez e José Palmeira, que o consideram um candidato “suprapartidário” e concordam que, em tempos de desconfiança nos políticos, quem vier de fora pode ter “vantagem”. Ontem, Luís Marques Mendes afirmou que a sua eventual entrada na corrida “não está nada dependente da candidatura de A, B ou C” e disse que revelará em 2025 se avança.
Na área do centro-direita, segundo José Palmeira, “tudo indica” que o candidato apoiado pelo PSD será Marques Mendes: além de já ter sido elogiado por Luís Montenegro, trata-se de alguém “que tem o comentário político como arma” - tal como Marcelo Rebelo de Sousa também teve, lembra o professor da Universidade do Minho.