Financiamento público dos media, incentivo ao consumo e apoio à distribuição são defendidos por especialistas para a sobrevivência do setor. Mas pedem cautela e fiscalização. As reservas crescem na hora de falar das autarquias. Apoiam o aumento da publicidade institucional das câmaras, mas não a entrada nas empresas.
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“Sou favorável a que haja apoio estatal aos órgãos de comunicação social. São bens de primeira necessidade, como a educação e a saúde”, defendeu ao JN Joaquim Fidalgo, professor da Universidade do Minho e um dos oradores no 5.º Congresso dos Jornalistas, que arranca esta quinta-feira em Lisboa e termina no domingo.
Notando que “quase todos os países europeus têm estratégias muito relevantes” para os media, com pagamento de “milhões todos os anos”, diz preferir “um modelo em que financie o consumidor em vez das empresas”, e permita, ao mesmo tempo, “investir na literacia e na informação”.