Vai ser preciso esperar por Marcelo para saber se e quando haverá eleições. Mas o PS vai mudar de líder. Se as sondagens dos últimos meses ditassem a escolha, Mariana Vieira da Silva seria a favorita. É a única com avaliações positivas. Medina e Pedro Nuno foram castigados sempre que os portugueses deram a sua opinião.
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Depois da vitória com maioria absoluta, em janeiro de 2022, António Costa fez questão de colocar no Governo todos os seus potenciais delfins. Foi, aliás, criticado por dar primazia aos equilíbrios partidários internos, em detrimento de perfis mais técnicos. A primeira a cair foi a ministra da Saúde Marta Temido, que passou de bestial (no rescaldo da pandemia) a besta (depois de um verão caótico nas urgências de Obstetrícia). O seguinte foi Pedro Nuno Santos, o antigo maestro da geringonça. Primeiro, com um empurrão do primeiro-ministro, que o desautorizou publicamente, recusando a sua escolha para a localização do novo aeroporto de Lisboa. Depois, por culpa própria, quando foi obrigado a desdizer-se sobre o que sabia e não sabia no escândalo da indemnização da TAP a Alexandra Reis.

