Há mais de três centenas de comunidades e cerca de 600 pedidos à espera do aval da Direção-Geral da Energia.
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A Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) tem cerca de 600 pedidos de licenciamento pendentes para a criação de comunidades de energia renovável (CER) no país, a juntar às cerca de 300 que já existem. Estas comunidades permitem que energia que não é utilizada por um cliente possa ser vendida, a custos controlados, para outras empresas e famílias, com redução na ordem dos 30% a 50% na fatura da energia. As principais empresas do setor falam numa demora muito grande nos processos de licenciamento, mas acreditam que haverá um grande crescimento até ao final de 2024.
“A DGEG tem 500 a 600 pedidos em espera. O mercado está a crescer muito e continua a faltar-lhes uma plataforma que torne este processo mais célere e eficaz”, defende Francisco Gonçalves, responsável pela plataforma Energy Ring, que gere cerca de duas dezenas de comunidades.