Existem 464 equipamentos em estabelecimentos de ensino e há mais de dois mil professores com formação de suporte básico de vida e desfibrilhação externa. Especialistas sugerem alargamento.
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A grande maioria dos estabelecimentos de ensino em Portugal não possuem desfibrilhadores automáticos externos (DAE), apesar de o número ter disparado nos últimos anos. De acordo com o INEM, existem 464 equipamentos nestes locais que incluem agrupamentos de escolas, faculdades ou pavilhões desportivos escolares. Só a rede pública é composta por 4529 escolas. Ao mesmo tempo, a quantidade de programas de desfibrilhação automática externa licenciados por aquela entidade tem vindo a aumentar. Há mais de quatro mil espaços públicos com o equipamento.
Em quatro anos, o número de desfibrilhadores automáticos externos disponíveis nos estabelecimentos de ensino passou de 64 para 464 equipamentos, sendo que em 429 estabelecimentos existem programas de desfibrilhação automática externa licenciada pelo INEM. A par destes números, as formações e sensibilização para a utilização dos equipamentos também têm aumentado. Ao JN, o INEM nota que existem já 2111 professores com formação de suporte básico de vida (SBV)/DAE e 1002 professores com formação de formadores.