A Direção-Geral da Saúde (DGS) registou, até ao momento, apenas um caso confirmado num humano do vírus do Nilo Ocidental em Portugal. Foi em 2015 que começou a vigilância da doença também conhecida por febre do Nilo, e que é transmitida através da picada de um mosquito infetado da espécie Culex.
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No território nacional, os casos têm sido sobretudo detetados em animais, nomeadamente em cavalos.
Na semana passada, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) adiantou que está a decorrer a temporada de transmissão do vírus. Desde o início do ano, foram registadas nove mortes e 69 infeções em humanos em países da União Europeia (UE).
Em 2004, dois turistas irlandeses no Algarve foram considerados casos suspeitos do vírus do Nilo Ocidental. Naquele ano, a DGS enviou uma missiva aos médicos da região, em que determinava que os residentes e os visitantes em zonas povoadas de mosquitos e com febres súbitas deveriam ser considerados casos suspeitos.
Dentro do esperado
Em resposta ao JN, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária aponta que, desde 2021 e até ao ano passado, pelo menos 25 infeções foram detetadas em cavalos. “Em 2024, ainda não se diagnosticaram em animais afetados”, referiu o mesmo organismo.
Segundo o ECDC, o número de casos em humanos nos países da UE “está dentro da faixa esperada, embora o número de casos na Grécia (31) e em Espanha (cinco) seja maior do que nos anos anteriores”.