Territórios vulneráveis querem criar benefícios e melhorar acessibilidades para se tornarem atraentes para empresas e reterem mão de obra qualificada.
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As populações do Interior Norte continuam a ganhar muito menos do que quem trabalha nas áreas metropolitanas ou no Litoral, uma diferença que pode chegar aos 490 euros mensais se compararmos as remunerações médias de quem está no Tâmega e Sousa com as de quem habita na capital. A disparidade contribui para a fuga de talento do Norte, deixando a região em risco de desenvolvimento. Os líderes do Interior defendem mais apoios para tornar o território atrativo e aumentar a convergência.
Os últimos dados que evidenciam a disparidade salarial constam da recente publicação Quadros de Pessoal, que tem por base a informação fornecida pelas empresas ao Estado em outubro de 2022 (e compilada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho).